Não sei mais desenhar. Não é eufemismo, não é falsa modéstia. Depois de anos levando essa coisa do desenho sem comprometimento e sem consistência eu simplesmente involui. Minha criatividade temática é digna de quem fica rabiscando em uma reunião ou ao telefone. A qualidade técnica de execução não fica atrás, e tudo ficou quadrado, mal feito, amador.
Quando isso acontece, só há uma escolha a fazer: abandonar o barco ou recomeçar. A alternativa sensata para quem tem 35 anos, uma filha pequena e tenta ter um home-office produtivo seria deixar tudo isso de lado.
Felizmente, sensatez nunca foi uma das minhas qualidades.
Ou seja: resta recomeçar.
Mas por onde?
Essa é a questão que me entretém agora.
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